Ranking global traz três escolas brasileiras. Confira
A 25ª edição do ranking do “Financial Times” com os melhores programas de educação executiva do mundo traz um total de 90 escolas de negócios na lista dos cursos “in company” e 80 instituições na de cursos abertos. Três brasileiras aparecem no ranking: a Fundação Dom Cabral (FDC), a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV Eaesp) e o Insper.
Confira o posicionamento das escolas brasileiras:
A melhor posicionada entre as brasileiras é a FDC, que aparece na décima posição no ranking de cursos in company. Nessa lista, o Insper está na 55ª colocação e a FGV, na 81ª.
Já no ranking dos melhores cursos abertos de educação executiva, a FDC fica em 5º lugar e o Insper em 31º. Aqui, a FGV não foi listada.
Programas In Company:
O topo do ranking dos programas in company ficou com a francesa Insead, seguida pela espanhola IESE Business School (que tem um campus no Brasil), a suíça IMD, a HEC Paris e a Duke Corporate Education, com unidades nos Estados Unidos, Reino Unido, Cingapura e África do Sul.
Cursos Abertos:
Na lista dos cursos abertos, o primeiro lugar é da HEC Paris, com escolas na França e no Catar. Depois aparecem a Esade Business School, da Espanha; o IESE Business School, com unidades na Espanha, Estados Unidos, Alemanha e Brasil; a London Business School, presente no Reino Unido e nos Emirados Árabes Unidos; e a FDC.
Para participar do ranking, as escolas devem ser credenciadas pela AACSB ou Equis, ou ter afiliação a uma organização credenciada pela AACSB/Equis. Elas também devem ter obtido receitas de pelo menos US$ 1 milhão em 2023 de programas personalizados ou de inscrição aberta. Este ano, 114 escolas participaram em uma ou em ambas as listas.
“É uma honra e uma conquista estar – e se manter – entre as melhores escolas que fazem a diferença no mundo”, comenta Antonio Batista da Silva Junior, presidente executivo da Fundação Dom Cabral. “Em mais um ano, o resultado dos rankings de educação executiva reconhece o esforço de toda a equipe, com pessoas muito competentes e guiadas pelo propósito de desenvolver lideranças responsáveis e organizações prósperas.”
O Insper retomou sua presença no ranking do “FT” após uma ausência de dois anos. Silvio Laban, diretor de educação executiva e pós-graduação da escola, explica: “Em 2021, não participamos do ranking por conta dos impactos da pandemia e em 2022 tivemos desafios em obter o número de respostas necessárias dos participantes”, afirma. “Também entendemos que essa baixa taxa de resposta se deve ao fato de que estávamos com uma oferta de programas ainda com grande presença de cursos on-line síncronos. Os dados considerados para o ranking de 2023 já refletem o portfólio pós-pandemia e a excelência dos programas oferecidos pelo Insper.”
Critérios de Avaliação:
Entre os critérios avaliados pelo “FT” para montar os rankings dos melhores cursos de educação executiva estão:
- O nível de interação entre o cliente e a escola, ou seja, até que ponto as ideias dos clientes foram integradas no programa e a eficácia da escola na incorporação das suas pesquisas mais recentes no ensino (in company);
- A flexibilidade do curso e a disponibilidade das escolas para complementar o seu corpo docente com especialistas externos (ambos);
- Métodos de ensino e materiais (ambos);
- Qualidade do ensino (ambos);
- Relevância das competências adquiridas para o local de trabalho, a facilidade com que foram implementadas e até que ponto o curso incentivou novas formas de pensar (ambos);
- A porcentagem de mulheres participantes do curso. As escolas com composição 50:50 (masculino/feminino) recebem a pontuação mais alta (cursos abertos);
- A diversidade do corpo docente da escola de acordo com a cidadania e o gênero (ambos), entre outros.
Confira o ranking dos cursos abertos de educação executiva diretamente no site do FT.
Confira o ranking de cursos “in company” direto no site do FT.
Matéria publicada no Valor Ecônomico, confira na íntegra clicando aqui.